segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ameaça



Não me vigie
Estou com o coração na palma do despenhadeiro
Uma inanição enroscada na garganta
E o corpo semeado por cadernos virgens

Não me descubra
A manta decepa meus olhos de fel
A dose quente é um invólucro materno
Rasgando-me bestial

Mantenha o segredo
Há um choro de fogo bastardo
Que vadia minhas gestações
E becos iluminando o tráfico de desejos
Nas palmatórias das delícias

Sou um corredor nu
Apostando corrida com o inflamável

2 comentários:

ivone fs disse...

honrada por vc linkar teu blog ao meu.

te ler é estar em contato com tudo que é novo . és um sopro que vem de todas as direções e revoluciona os sentidos.

bjs minha amiga.

amei teu blog

El 'Sdee disse...

na sua caixinha-postal
há um envelope virgem
onde meu caderno em mim escreveu
"te amo"
com a ponta da língua

 



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