Vasculhe o incêndio dentro da gaveta
Não me estraçalhei o suficiente
Chorei-te como um escrito selvagem
Esqueci como morar dentro de mim
Deus me pede as mãos
E divido os pés mendigos
Atrapalhados em valsas alucinógenas
Nossos laços desmaiam as noites
Fragilidades encantam o escuro
Castigue meu açúcar
Antibiótico, prego, narcótico, gemido
Desenhos de liturgias bobas
Pulando nos farrapos adivinhados
Espalhe uma devastação
Parecida com o presente dos ossos
O porão das tuas entranhas
Não ungiu os ratos
Tudo se resume no tremor das mãos
Hipnotizadas em beijar o vento
3 comentários:
Eba!
Já começou a devastar-me com seus versos!
receitas para criar vidas alternativas...bebes prematuros e cruéis
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