Não me vigie
Estou com o coração na palma do despenhadeiro
Uma inanição enroscada na garganta
E o corpo semeado por cadernos virgens
Não me descubra
A manta decepa meus olhos de fel
A dose quente é um invólucro materno
Rasgando-me bestial
Mantenha o segredo
Há um choro de fogo bastardo
Que vadia minhas gestações
E becos iluminando o tráfico de desejos
Nas palmatórias das delícias
Sou um corredor nu
Apostando corrida com o inflamável
E o corpo semeado por cadernos virgens
Não me descubra
A manta decepa meus olhos de fel
A dose quente é um invólucro materno
Rasgando-me bestial
Mantenha o segredo
Há um choro de fogo bastardo
Que vadia minhas gestações
E becos iluminando o tráfico de desejos
Nas palmatórias das delícias
Sou um corredor nu
Apostando corrida com o inflamável
(foto:Zena Holloway)
2 comentários:
honrada por vc linkar teu blog ao meu.
te ler é estar em contato com tudo que é novo . és um sopro que vem de todas as direções e revoluciona os sentidos.
bjs minha amiga.
amei teu blog
na sua caixinha-postal
há um envelope virgem
onde meu caderno em mim escreveu
"te amo"
com a ponta da língua
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